Ou seja, as palavras que nunca usamos por não saber o que signficam, postas no seu "devido" contexto.
UMA PALAVRA POR DIA.
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Muito tempo passou, de facto, para um dia chegarmos a esta idade; à idade cibernética, em que escrever é algo feito 99,3% das vezes (se calhar estou a exagerar um bocado... talvez seja menos... assim tipo... 99,1% das vezes. É...!) num computador, através de um teclado, e não à mão, com tinta e tal. Há quem diga que a mística se perdeu, que o encanto de escrever uma carta já é coisa esquecida num passado longíquo. Mas... porra!... Tudo bem que a malta perder um tempinho a "desenhar" as letras, uma a uma, é coisa para dar mais brilho ao acto de escrever e que, em tempos idos, fazê-lo em pergaminho (mais a mais de pele de vitela) ainda devia ser mais especial. Mas devia cheirar mal que tresandava... não?!... Mal por mal... os computadores. Não há cá cheiros de pele acabada de curtir nem nada que se pareça. Aco ou não aco (que também não é nome que se apresente), o preferível mesmo é escrever por aqui, nos computadores, na internet, num qualquer teclado; onde é possível escrever, corrigir, voltar a escrever (e até desenhar, se apetecer)... sem cheiros estranhos e sem vitelas a perder a pele só para que a malta escreva umas linhas.
