segunda-feira, dezembro 11
DEDURAR
"Dedo duro, apontar o dedo, denunciar" ( expressão brasileira)
Atenção! Não se trata de uma questão de xenofobia ou racismo. No entanto, as expressões brasileiras ou os inglesismos não são propriamente bem-vindos a este espaço que, humildemente, só quer mostrar um bocadinho do português profundo. Feito o editorial ( primeiro na História do Palavra do Dia, acho eu, e espero que não se repita), vamos lá saber portuguesas e portugueses, estrangeiras e estrangeiros, o que é que os nossos irmãos do outro lado do Atlântico inventaram.
A palavra dedurar num título: "Eu, Carolina". A ex-companheira de Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do Futebol Clube do Porto, também conhecido por Papa ( Papa não católico entenda-se, já que não há conhecimento de mais nenhum Papa português para além de João XXI), resolveu escrever um livro onde lava toda a roupa suja da relação de ambos entretanto terminada. Não se pense que estamos a falar conversas de alcova, amantes e afins. A senhora, que perdeu os anéis e as peles e agora veste-se pudicamente de branco e não usa maquilhagem, revela verdadeiros casos de polícia, desde corrupção de árbitros a sovas encomendadas. Esqueceu-se, todavia, de se aconselhar junto de um advogado. É que fazer o "papel de esposa protectora" que contrata capangas em nome do marido não a livra de ser autora moral de um crime de ofensas corporais graves. Ela, Carolina, dedurou o marido em sinal de vingança, mas foi tão inocente como o miúdo queixinhas da escola primária.
Apalavrado por Maria ::
1:00 da tarde ::
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